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| O dever nos chama |
Tudo que acontece tem um propósito que mais tarde descobriremos. Hoje a noite vivenciei isso, após ir a igreja, quando cheguei no estacionamento percebi que o pneu da minha moto estava furado. Na hora fiquei irritado, pois como achar uma borracharia aberta em pleno dia como hoje. Quando esses imprevistos acontecem procuro manter a calma.
Então deixei minha moto no estacionamento e ir para casa de ônibus. Da Praça da Bandeira decidi ir para a Praça Saraiva, devido ao maior número de opções de ônibus, no caminho peguei carona com uma viatura. Ao chegar à Praça Saraiva poucas pessoas ali se encontravam, e nada do ônibus vir.
De repente passa por mim um homem, aparentemente morador de rua, poucos segundos depois dele haver passado, escutei uns gritos, quando olhei para direção de onde os gritos vinham, avistei esse homem com uma faca tentando assaltar um velinho que estava na parada. Nessas horas o sangue ferve, e o dever nos chama.
Decidi intervir na situação, após me identificar como policial, e verbalizar com arma em punho, o homem deixou o velinho e saiu correndo sem nada levar. Nessas horas percebo que o policial é polícia mesmo de folga. Um detalhe importante nesse tipo de situação, é que mesmo querendo agir, só podemos fazer se estivermos em segurança, pois nossa vida é o nosso bem mais valioso.
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